sábado, 2 de fevereiro de 2013

Polícia na era do Facebook

 

Da Agência Imprensa Oficial
Memória da Polícia Civil do Estado de SP
 
 
“Você tem perfil no Facebook?” A pergunta tão comum para os internautas não fazia parte da vida do experiente delegado de polícia, Paulo Roberto de Queiroz Motta. Com 36 anos de Polícia Civil, ele desconhecia o poder das redes sociais. Numa conversa informal com amigos e parentes, resolveu contar a história da instituição em que trabalha na internet. De maneira despretensiosa, criou a página Memória da Polícia Civil do Estado de São Paulo no Face. Para sua surpresa, em pouco tempo angariou uma legião de seguidores, dentro e fora da polícia. A Fan Page entrou no ar em 24 de dezembro do ano passado e já contabiliza 5 mil acessos/dia.
 
Queiroz é um apaixonado pela profissão e argumenta que a página também tem aumentado a autoestima dos jovens policiais. “Ficam orgulhosos quando começam a desvendar a história da instituição”. Queiroz é titular do 2º Distrito Policial de Cubatão, cidade que pertence ao Deinter-6, com sede em Santos. Para alimentar o perfil, além de sua experiência policial ele conta com uma rede de colaboradores, como os delegados Marcelo Lessa e Nelson de Queiroz Motta, o delegado aposentado Paulo Viese, o investigador João Barbosa e o advogado Carlos Vasconcelos.
 
Atento como o detetive inglês Sherlock Holmes, Queiroz não deixou escapar um detalhe para construir a Page. “Comecei a visitar livrarias, sebos, navegar na internet e pedir aos colegas que me fornecessem material.
 
Encontrei muita dificuldade, pois constatei que os velhos policiais não guardavam fotos e reportagens sobre suas atividades profissionais”. Mas o esforço valeu a pena.
 
Queiroz tem recebido elogios de colegas e de profissionais de outras áreas, como jornalistas e juízes de direito. Hoje, passou também a receber material de pessoas que já o identificam como um “historiador amador” da Polícia Civil.
 
Para navegar – Dividido em vários álbuns, o perfil contém documentos importantes, como o laudo necroscópico da morte de Alberto Santos Dumont, em 23 de julho de 1932, no Guarujá, uma foto em que o Pelé ganha das mãos do delegado Paulo Vinhas placas de veículo em homenagem ao gol número 1.040 feito pelo craque.
 
Para os que acompanham as reportagens policiais, há homenagens aos repórteres que mais se destacaram e se destacam no universo policial, como Gil Gomes, Orlando Criscoulo e Jacinto Figueira Júnior, conhecido como O homem do sapato branco.
 
Fatos inesquecíveis como a libertação do empresário Abílio Diniz, no dia 17 de dezembro de 1989, os crimes da Rua Cuba, da Mala e do Castelinho da Rua Apa também estão postados.
 
Maria Lúcia Zanelli
Da Agência Imprensa Oficial
Acesse a página:
www.facebook.com/MemoriaDaPoliciaCivilDoEstadoDeSaoPaulo

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