terça-feira, 26 de novembro de 2013

Crime de poluição sonora é discutido na Acadepol

 
“A Polícia Judiciária e o combate ao crime de poluição” foi o tema do XIX Seminário de Meio Ambiente que aconteceu na manhã desta quinta-feira (21) no auditório principal da Academia de Polícia Civil.


Mais de uma centena de estudantes universitários da Fig-Unimesp esteve presente para aprender mais sobre o tema “poluição sonora” que foi abordado por professores membros do Núcleo de Estudos sobre o Meio Ambiente e Polícia Judiciária (Nema).

As palavras de boas-vindas foram proferidas pelo delegado de polícia diretor da Acadepol, Mario Leite de Barros Filho, que em seguida deu início aos trabalhos.
 
O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ricardo Cardozo de Mello Tucunduva, que também é professor da Acadepol, foi o mediador do evento. Na abertura, logo após a execução do Hino Nacional, ele falou sobre civismo dando uma aula sobre a bandeira brasileira que é tema de um de seus estudos: “o verde representa a igualdade, o amarelo é liberdade e o azul, a fraternidade”, fundamentou com uma visão diferenciada da mais simples e tradicionalmente conhecida.   Na sequência elogiou a nova fase da Acadepol: “O diretor Mário Leite tem resgatado o verdadeiro sentido desta Casa de Ensino, não poupando esforços para cultivar todas as ciências necessárias para o bom desempenho da atividade policial, fortalecendo o básico que é a educação”.

O professor e coordenador do Nema, Eron Verissimo Gimenes, discorreu sobre a importância da conscientização e capacitação técnica nos assuntos relacionados ao meio ambiente, chamando especial atenção sobre a preocupação pela especialização da Polícia Civil para a correta repressão aos crimes ambientais, ilustrando com exemplos de danos que podem prejudicar a atual e futuras gerações.

Outro professor e membro do Nema, Rômulo Gobbi, proferiu palestra sobre a ‘poluição sonora’ citando instrumentos jurídicos como os tratados internacionais à respeito do assunto. “Quando o artigo da lei menciona energia, subentende-se poluição sonora”, explicou com exemplos e definições. Ele alertou ainda que muitos crimes como homicídio, lesão corporal, danos materiais, entre outros, podem ser cometidos quando o nível de som ou ruído está acima do normal e incomoda as pessoas. Depois mostrou um decibelímetro ou Medidor de Nível de Pressão Sonora (MNPS), que é um aparelho que mede os níveis de pressão sonora. O equipamento passou de mão em mão entre os alunos, que puderam conhecer de perto seu funcionamento.

O último palestrante, também professor e membro do Nema, Ugo Frugoli, apontou os efeitos da poluição sonora na saúde humana e como nosso ouvido recebe essas ondas sonoras. “A poluição sonora é a terceira maior causa poluidora, atrás apenas do ar e da água”, lembrou.

O seminário foi prestigiado por todos os membros professores do Nema, como o ex-diretor da Acadepol, Haroldo Ferreira; além de policiais civis, estudantes, docentes, e demais convidados. A delegada de polícia Gislaine Santanieli foi a mestre de cerimônias do evento.


Fonte: Acadepol




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