As
primeiras quatro casas de mediação montadas pela Guarda Civil Metropolitana
(GCM) em São Paulo resolveram ao menos 40 conflitos desde novembro - média
aproximada de um por semana. A maioria dos casos atendidos envolve briga de
vizinhos, invasão de um terreno ou pintura de um muro divisório. Mas uso de
drogas, bullying, brigas de casal e até de futebol também levaram paulistanos
para as salas de mediação.
O
programa é definido pela Prefeitura de São Paulo como uma política de prevenção
do crime. "Se um conflito que parece pequeno não é tratado, pode virar uma
agressão ou algo pior", afirma a inspetora Maria Fátima de Sá Silva,
coordenadora das casas de mediação da zona sul.
Embora
seja considerado satisfatório pela GCM, o serviço ainda não é conhecido pela
população. "Não sabia que tinha isso por aqui", diz a aposentada
Iolanda Mutti de Faria, de 63 anos. Ela mora na Rua dos Otonis, na Vila
Mariana, na zona sul, a cerca de 150 metros da Inspetoria da GCM do bairro,
onde as reuniões de conciliação são feitas. "Podiam colocar uma
faixa."
O Estado de São Paulo
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