sexta-feira, 1 de março de 2013

Conheça os novos dirigentes da Polícia Científica de São Paulo

Conheça os novos dirigentes da Polícia Científica de São Paulo

 
O superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, Celso Periolli, entregou o cargo nesta quinta-feira (28). Para o lugar de Periolli, foi designado o médico-legista Paulo Argarate Vasques. Mudam também as diretorias do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML).

A nova diretora do IC passa a ser a perita Norma Sueli Bonaccorso, que substitui Adilson Pereira. O IML passa a ser chefiado pelo médico legista Ricardo Kirche Cristofi, que substitui Roberto Camargo.

“Combati o bom combate, terminei a corrida e guardei a fé", disse Celso Perioli aos colegas. "Tenho certeza de que fizemos o melhor trabalho para a sociedade, na busca pela verdade real da prova pericial”.

Abaixo, os currículos dos novos dirigentes da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC).

O novo superintendente

O novo superintendente da Polícia Técnico-Científica, Paulo Argarate Vasques, tem 62 anos, cursou a Faculdade de Medicina de Itajubá, em Minas Gerais, e é especialista em Medicina Legal. Antes de assumir a Superintendência, atuava na Equipe de Perícias Médico Legais de Osasco/Cotia.

Durante sua trajetória profissional, Vasques participou da perícia psiquiátrica de diversos casos de repercussão, como o Maníaco do Parque, Champinha e o assassino em série do Maranhão. Como legista, atuou nos dois acidentes da TAM, em 1996 e 2007.

Ele ingressou no serviço público em 1977 como médico temporário no Hospital Psiquiátrico da Água Funda e, em 1978, tornou-se chefe substituto da Seção Médico Psiquiátrica do Hospital Psiquiátrico de Vila Mariana.

Como médico legista no Instituto Médico Legal, foi diretor do Serviço Técnico de Toxicologia Forense, chefe da Seção Técnica de Clínica Médico Legal e da Seção Técnica de Exames Externos do Serviço Técnico de Clínica Médico Legal.

Passou em concurso público para atuar como psiquiatra do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC), onde respondeu pela Diretoria do Centro de Perícias e exerceu a função de perito psiquiatra em perícias criminais, trabalhistas e cíveis.

Exerceu ainda durante três anos o cargo de diretor do Núcleo de Clínica Médico Legal e também esteve à frente do Núcleo de Perícias Médico Legais da Capital e Grande São Paulo.

Em 2002, chefiou a Equipe de Perícias Médico Legais – Centro. A partir de 2003, assumiu a diretoria do Núcleo de Clínica Médico Legal, onde permaneceu até abril de 2012.

Agora, como superintendente, Paulo Vasques afirma que pretende “aproximar ainda mais o IC e o IML a fim de que os resultados dos trabalhos sejam mais completos, uníssonos e apoiem integralmente a investigação da Polícia Civil”.

A diretora do Instituto de Criminalística


A nova diretora do Instituto de Criminalística, Norma Sueli Bonaccorso, tem 54 anos, é graduada em Ciências Biológicas e em Direito pela Universidade de São Paulo. Possui mestrado e doutorado em Direito Penal também pela USP.

Ela trabalhava como assistente técnica do superintendente da Polícia Técnico-Científica. A perita recebeu a atribuição de assumir a diretoria do Instituto de Criminalística com a ideia de “poder contribuir de forma mais direta com a instituição”. Ela é a primeira mulher a responder pela diretoria do IC, e se sente honrada por isso.

“Vivo a perícia o tempo todo. Tenho como meta principal introduzir procedimentos operacionais padrão para as perícias, em todos os rincões do Estado. Vamos visitar as unidades, identificar as necessidades para saná-las e criar centros de excelência”, prometeu.

Norma é perita criminal desde 1987. Possui larga trajetória na Polícia Científica, ficou 10 anos no Laboratório de Toxicologia do Instituto Médico Legal e 13 anos no Laboratório de DNA do IC, onde realizou mais de 1.300 exames que contribuíram para elucidação de crimes e para identificação de pessoas.

É professora de Criminologia, de Criminalística e de Identificação Humana pelo DNA na Academia de Polícia de São Paulo (Acadepol), onde também exerce o cargo de coordenadora de pesquisas no Centro de Estudos Superiores da Polícia Civil.

Também é professora da USP, FAAP e Oswaldo Cruz. Além disso, integra o Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O diretor do IML

O novo diretor do Instituto Médico Legal, Ricardo Kirche Cristofi, tem 63 anos, é especialista em Medicina Legal e formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Desde 2008, era médico legista do IML de Santo André.

Ao assumir a diretoria do Instituto, ele diz que pretende “melhorar, dentre outras coisas, a autoestima dos funcionários do IML”.

Ricardo Kirche ingressou no Instituto Médico Legal, em 1984, depois de passar em quarto lugar no concurso público. Entre 1984 e 2003 atuou no IML de São Paulo, na zona sul, e na seccional de Santo André, chefiando a equipe de perícias médico legais entre de janeiro de 2001 e novembro de 2003.

Durante a carreira, Kirche esteve à frente da diretoria técnica do Serviço do Núcleo de Toxicologia Forense, da Divisão do Centro de Exames, Análises e Pesquisas e do Centro de Perícias do IML.

Como professor, deu aulas de Medicina Legal e Toxicologia na Escola de Formação de Soldados da Polícia Militar e no CEFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças), e de Medicina Legal na Faculdade de Direito da Universidade Anhanguera.

Além de ser conselheiro da Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo, Kirche participou de diversos congressos, palestras e seminários.
Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública

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