terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sequestros, roubos a banco e furtos caem em São Paulo

 

Os furtos, sequestros e roubos a banco continuaram a cair no Estado de São Paulo em agosto, enquanto as prisões e apreensões de drogas mantêm-se em crescimento. É o que mostram as Estatísticas da Criminalidade, divulgadas nesta terça-feira (25) pela Coordenadoria da Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria de Segurança Pública.
No acumulado de janeiro e agosto de 2012, em comparação ao mesmo período do ano passado, os roubos a banco despencaram em 21,35% e chegaram ao menor índice medido para o período desde o ano de 2006.
Em números absolutos, foram 140 ocorrências, no Estado, nestes oito meses de 2012. No ano passado, para o mesmo intervalo de tempo, haviam sido registrados 178 casos.
Em 2006, quando esta modalidade criminosa atingiu seu topo, 298 foram contabilizadas. Tem-se, portanto, de 2006 a 2012, uma queda de 53%.
A mesma tendência de redução se apresenta no caso das extorsões mediante sequestro. Mais uma vez, observa-se, na divulgação pelas estatísticas feita pela CAP, que o Estado chegou a um “recorde negativo”.
De janeiro a agosto, foram contabilizadas 32 ocorrências do gênero, contra 47 no mesmo período do ano passado. Trata-se de uma redução de 31,91%. Na série histórica, em números absolutos, tem-se a menor marca desde 2001.

O pico dos sequestros em São Paulo aconteceu em 2002, quando houve o recorde de 248 casos – sempre no período de janeiro a agosto. A comparação de 2012 com aquele ano denota uma redução de 87%.

Os furtos simples também apresentaram queda, mais moderada, nestes oito meses de 2012. O total de ocorrências caiu de 361.758 ocorrências de janeiro a agosto de 2011 para 358.801 casos no mesmo período neste ano – uma redução de 0,82%.
Mais prisões e apreensões
As polícias Civil e Militar de São Paulo continuam tendo aumentos sucessivos de produtividade, conforme as estatísticas. Nestes oito meses de 2012, aumentou em 15,37% o total de apreensões de drogas em comparação ao mesmo período do ano passado – de 23.965 para 27.648 ocorrências.
Trata-se do maior número de apreensões desde 2001, quando 6.670 registros haviam sido contabilizados para o período.

Também cresceu a quantidade de prisões realizadas, num índice de 9,93% no acumulado dos oito meses. De 89.085 prisões no ano passado, o número subiu para 97.935. No acumulado dos últimos 12 meses (de setembro de 2011 a agosto de 2012), o aumento foi de 11,47% (de 126.997 para 141.569).
Latrocínios
Em que pese tenha aumentado em 9% o número de latrocínios no acumulado oito meses, houve uma redução desta modalidade criminosa na comparação entre julho e agosto de 2012 – de 31, para 24 casos, uma redução de 22,58%.
Homicídios
Depois da queda de 7,7% observada em julho, os homicídios dolosos voltaram a subir em São Paulo. No acumulado dos oito meses, o aumento foi de 6,33% - de 2.750 para 2.924 de janeiro a agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, a subida foi de 5,23%. A taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes é de 10,37.
Violência contra a mulher
Desde setembro passado, a Secretaria da Segurança Pública divulga dados de criminalidade contra a mulher. Os números de homicídios, tentativas de homicídios, lesões corporais dolosas e maus tratos, entre outros, são divulgados mensalmente pelo site da SSP (
www.ssp.sp.gov.br). A divulgação atende o disposto na Lei Estadual 14.545, de setembro de 2011.

São Paulo é pioneiro na criação de políticas de defesa da mulher. Tem hoje 129 Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). Os dados criminais, separados em capital, Grande São Paulo, interior e Estado, incluem não apenas as ocorrências registradas pelas DDMs, mas por todos os distritos policiais.
Atualizações mais frequentes
Desde março de 2011, São Paulo passou a divulgar as estatísticas criminais por mês e por distrito policial no site da Secretaria (
www.ssp.sp.gov.br). A divulgação era feita trimestralmente desde 1995. Com a mudança, as atualizações das estatísticas passaram a ser mais frequentes.

As estatísticas destinam-se, em primeiro lugar, à tomada de decisões estratégicas de governo, como distribuição de recursos materiais, humanos e tecnológicos. Por isso, são sempre atualizadas, de modo a refletir da forma mais próxima possível a criminalidade.

De forma geral, as atualizações são feitas a pedido dos distritos, seccionais ou divisões, quando são descobertos fatos novos durante a investigação criminal. As atualizações propostas são analisadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP antes de serem oficializadas.

Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública

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