O objetivo da visita é desenvolver um
programa de intercâmbio para troca de experiências entre as polícias americanas
e brasileiras
Com o objetivo de
desenvolver um programa de intercâmbio para troca de experiências, técnicas e
informações entre as polícias americanas e brasileiras, a Superintendência da
Polícia Técnico Científica do Estado de São Paulo recebeu a visita de um grupo
de policiais do Condado de Broward, Fort Lauderdale, Flórida, nos dias 10 e 11
deste mês.
O superintendente
da Polícia Científica do Estado de São Paulo, Celso Perioli, recepcionou o
grupo formado pelos policiais Donald Prichard – Oficial Executivo do Xerife (Sheriff)
do Condado de Broward –, o detetive Joseph Kearney, de Investigações Criminais,
o detetive Frank Maio, técnico em explosivos do Esquadrão Anti-Bombas; o
presidente da Police Xchange, Shaun Casey e os policiais Joseph Davidson e
Rodrigo Mello.
Destes, apenas
Mello fala português – é filho de pais brasileiros. “É minha primeira vez no
Brasil. Meus pais sempre falaram em português dentro de casa, comigo, mas eu
sempre respondia em inglês. Aqui estou ‘tentando’ falar. Ler, não consigo, mas
entendo um pouquinho”, disse o policial, que ajudou a traduzir vários termos
técnicos nas conversas com os peritos criminais em visitas aos laboratórios do
Instituto de Criminalística (IC).
Impressões
positivas
“Ficamos muito impressionados com o nível dos profissionais”, disse Shaun Casey. “Nos EUA trabalhamos muito com formação continuada, mas aqui os peritos criminais têm excelente formação e são muito preparados”, acrescentou Mello.
“Ficamos muito impressionados com o nível dos profissionais”, disse Shaun Casey. “Nos EUA trabalhamos muito com formação continuada, mas aqui os peritos criminais têm excelente formação e são muito preparados”, acrescentou Mello.
Dentre as
diferenças do trabalho policial americano e brasileiro, Donald Prichard observou
que a Polícia Científica de São Paulo lhe pareceu mais centralizada, com
procedimentos realizados em equipados laboratórios em um mesmo prédio. No
restante dos procedimentos, disse que pareciam muito similares.
“Também percebi que
a administração aqui é muito progressista. Penso que muito do sucesso deste
trabalho da Polícia Científica de São Paulo deva-se ao superintendente Celso
Perioli, que nos pareceu muito envolvido com o trabalho”, destacou Donald. O
profissional foi quem primeiro fez o contato para a realização da visita de
intercâmbio, coordenada por Shaun Casey que acrescentou que esta é apenas a
primeira de muitas visitas previstas.
“Este é apenas um
primeiro contato, nossa visita está programa para 10 dias no Brasil, sendo sete
em São Paulo e três no Rio de Janeiro. Ainda em São Paulo vamos conhecer a
Polícia Militar, a Academia da Polícia Civil. Viemos como observadores. Após
este primeiro contato, saberemos quais de nossos técnicos poderemos mandar para
o Brasil, aqui para a Polícia Científica de São Paulo. Desde já convidamos os
policiais brasileiros a nos visitarem, com o mesmo objetivo de intercâmbio.
Este é apenas o primeiro contato”, completou.
O superintendente
da Polícia Científica de São Paulo, Celso Perioli, agradeceu as palavras dos
integrantes do grupo e frisou que a Polícia Científica tem o compromisso de
prestar sempre o melhor trabalho para a população, à serviço da Justiça.
“Ficamos muito honrados com a visita e creio que poderemos ganhar muito com
este intercâmbio. Por exemplo, eles têm grande know-how em reconstrução facial
e já acertamos, durante a visita deles ao Instituto Médico Legal, que vamos
estabelecer um treinamento com profissionais deles para atender nosso pessoal”,
acrescentou Perioli.
Marcos Alexandre
Oliveira, da Polícia Técnico Científica
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