terça-feira, 11 de setembro de 2012

Peritos dos EUA elogiam formação de colegas paulistas



 
O objetivo da visita é desenvolver um programa de intercâmbio para troca de experiências entre as polícias americanas e brasileiras

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Com o objetivo de desenvolver um programa de intercâmbio para troca de experiências, técnicas e informações entre as polícias americanas e brasileiras, a Superintendência da Polícia Técnico Científica do Estado de São Paulo recebeu a visita de um grupo de policiais do Condado de Broward, Fort Lauderdale, Flórida, nos dias 10 e 11 deste mês.
O superintendente da Polícia Científica do Estado de São Paulo, Celso Perioli, recepcionou o grupo formado pelos policiais Donald Prichard – Oficial Executivo do Xerife (Sheriff) do Condado de Broward –, o detetive Joseph Kearney, de Investigações Criminais, o detetive Frank Maio, técnico em explosivos do Esquadrão Anti-Bombas; o presidente da Police Xchange, Shaun Casey e os policiais Joseph Davidson e Rodrigo Mello.
Destes, apenas Mello fala português – é filho de pais brasileiros. “É minha primeira vez no Brasil. Meus pais sempre falaram em português dentro de casa, comigo, mas eu sempre respondia em inglês. Aqui estou ‘tentando’ falar. Ler, não consigo, mas entendo um pouquinho”, disse o policial, que ajudou a traduzir vários termos técnicos nas conversas com os peritos criminais em visitas aos laboratórios do Instituto de Criminalística (IC).
Impressões positivas
“Ficamos muito impressionados com o nível dos profissionais”, disse Shaun Casey. “Nos EUA trabalhamos muito com formação continuada, mas aqui os peritos criminais têm excelente formação e são muito preparados”, acrescentou Mello.
Dentre as diferenças do trabalho policial americano e brasileiro, Donald Prichard observou que a Polícia Científica de São Paulo lhe pareceu mais centralizada, com procedimentos realizados em equipados laboratórios em um mesmo prédio. No restante dos procedimentos, disse que pareciam muito similares.
“Também percebi que a administração aqui é muito progressista. Penso que muito do sucesso deste trabalho da Polícia Científica de São Paulo deva-se ao superintendente Celso Perioli, que nos pareceu muito envolvido com o trabalho”, destacou Donald. O profissional foi quem primeiro fez o contato para a realização da visita de intercâmbio, coordenada por Shaun Casey que acrescentou que esta é apenas a primeira de muitas visitas previstas.
“Este é apenas um primeiro contato, nossa visita está programa para 10 dias no Brasil, sendo sete em São Paulo e três no Rio de Janeiro. Ainda em São Paulo vamos conhecer a Polícia Militar, a Academia da Polícia Civil. Viemos como observadores. Após este primeiro contato, saberemos quais de nossos técnicos poderemos mandar para o Brasil, aqui para a Polícia Científica de São Paulo. Desde já convidamos os policiais brasileiros a nos visitarem, com o mesmo objetivo de intercâmbio. Este é apenas o primeiro contato”, completou.
O superintendente da Polícia Científica de São Paulo, Celso Perioli, agradeceu as palavras dos integrantes do grupo e frisou que a Polícia Científica tem o compromisso de prestar sempre o melhor trabalho para a população, à serviço da Justiça. “Ficamos muito honrados com a visita e creio que poderemos ganhar muito com este intercâmbio. Por exemplo, eles têm grande know-how em reconstrução facial e já acertamos, durante a visita deles ao Instituto Médico Legal, que vamos estabelecer um treinamento com profissionais deles para atender nosso pessoal”, acrescentou Perioli.
Marcos Alexandre Oliveira, da Polícia Técnico Científica
 

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