A falsificação do número do código de barras é o mecanismo criminoso para realizar desvios milionários de pagamentos bancários. O novo golpe da praça é investigado pela Delegacia de Estelionatos, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Até o momento, três vítimas procuraram a polícia.
As vítimas em potencial dos estelionatários são grandes instituições. Uma concessionária pública teve prejuízo de R$ 3 milhões em uma única transação. Outra empresa de eventos foi lesada em R$ 450 mil.
SACADA DE MESTRE
O delegado Eduardo Gobetti, responsável pela investigação, afirma que os fraudários se aproveitam do sistema dos boletos para enganar a empresa que paga e a que recebe.
A fraude é simples: as 47 barras do código, que são convertidas em dados sobre a conta, são trocadas. O dinheiro, em vez de ir para a empresa que deveria receber a quantia, é transferido para a quadrilha. Quem pagou pelo serviço, por sua vez, recebe um comprovante de pagamento falsificado.
Diário de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário