Kauê Pallone
Geraldo Alckmin
incentivou os policiais a continuarem no caminho dos estudos. “Eu aprendi duas coisas
na minha vida profissional e aconselho: preparem-se individualmente sem
descanso para que as coisas sejam bem feitas e cerquem-se das melhores pessoas,
pois não fazemos nada sozinhos, fazemos em equipe e é preciso ter um bom time
para este trabalho”.
Durante seu
discurso, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, destacou a
importância da troca de experiências entre as duas polícias. “Essa união, com o
intercâmbio de ideias, de técnicas e experiências, aprimora o policial, e eleva
a qualidade da segurança pública do nosso Estado. O Curso Superior de Polícia
aproxima profissionais de polícia que nunca deveriam competir entre si”.
CSPI forma doutores
Sessenta oficiais
da Polícia Militar e 20 delegados de polícia passaram por 736 horas de aulas no
Curso Superior de Polícia Integrado, ministradas pelo Centro de Altos Estudos
de Segurança “Cel. PM Nelson Freire Terra” (Caes) e pela Academia de Polícia
Civil (Acadepol).
Os alunos iniciaram
os estudos em 26 de dezembro do ano passado. No CSPI eles contaram com
disciplinas que visavam o desempenho de funções no âmbito político e
estratégico das polícias paulistas. Ao final do curso, apresentaram teses de
doutorados focadas em temas de interesse na área da segurança pública.
Ferreira Pinto
explicou que “o Curso Superior de Polícia capacita os policiais a alçarem os
mais altos postos das instituições policiais”. Os oficiais da PM que se
formaram estão aptos a passar para um posto superior – major para
tenente-coronel e tenente-coronel para coronel – e os delegados de 1ª classe
para a classe especial, que são os cargos mais altos das duas instituições.
Intercâmbio de
informações
Dos 80 novos
doutores, quatro são mulheres e quatro são de outros estados: dois de Roraima,
um do Acre e um do Rio Grande do Norte. O tenente-coronel Wilson Nunes, 46
anos, é um deles.
Policial militar de
Roraima, Nunes enfatiza o que irá levar para seu Estado. “Toda a experiência
que tivemos aqui foi importante, além do convívio e a troca de informações. A
Polícia de São Paulo é referência nacional e internacional, por isso, tem muito
a contribuir com as outras polícias do país. Eu levarei tudo o que aprendi aqui
para Roraima. Essa confraternização com as polícias de outros estados é muito
importante, assim como a integração entre as polícias Militar e Civil. A
população só tem a ganhar com isso”, diz o formando.
CAO traz 126
mestres
Os 126 capitães da
Polícia Militar que concluíram o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO)
estão aptos à promoção de major e, posteriormente, a tenente-coronel, o segundo
mais alto da corporação.
A turma formada
nesta sexta-feira teve início em 16 de dezembro do ano passado. Os alunos
passaram por 576 horas de aula que visam habilitar os formandos ao exercício
das funções oficiais de Estado Maior e ao assessoramento e planejamento de
missões legais atribuídas à corporação.
Para receberam o
diploma, os policiais apresentaram para uma banca examinadora uma dissertação
focada na segurança pública.
O comandante geral
da Polícia Militar Roberval França destacou que os projetos apresentados são
ideias que podem ser revertidas em benefícios práticos à sociedade. “Estas
teses envolvem projetos de pesquisas, desenvolvimento de conhecimento novo na
área de segurança e propostas de soluções para os temas mais importantes e
emergentes da segurança pública”.
Dos 162 novos
mestres, 146 são homens e 16 mulheres. Um aluno veio do Estado do Amazonas para
participar do curso.
Mulheres no comando
A capitão Adriana
Ribeiro, de 41 anos, faz parte do grupo de mulheres que participaram do CAO. “É
muito especial fazer parte das primeiras mulheres que ingressaram na Academia
de Polícia do Barro Branco e que agora, com a unificação dos cargos, têm a
possibilidade de galgar o posto de comandante geral. Somos as primeiras a
comandar homens diretamente. Portanto este curso, para nós, representa uma
vitória”, contou a capitão, feliz com a nova conquista.
Para ingressar no
CAO, é preciso ser capitão e possuir três anos no posto, completados até o
último dia da inscrição.
O delegado geral
Marcos Carneiro Lima também esteve presente para prestigiar os novos mestres e
doutores.
Reconhecimento
Desde 11 de janeiro
de 2008, por meio da Lei Complementar Estadual nº 1036, que estabeleceu o
Sistema de Ensino da Polícia Militar, o CAO e o CSP foram juridicamente
reconhecidos como cursos de mestrado e doutorado em Ciências Policiais de
Segurança e Ordem Pública, respectivamente.
Kauê Pallone
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