sábado, 28 de janeiro de 2012

Governo promove ação social na região da cracolândia

O governo paulista promoveu neste sábado na cracolândia, região central de São Paulo, uma ação social para moradores e trabalhadores. A região vem passando, desde o dia 3 de janeiro, por uma ação a Polícia Militar para reprimir o tráfico e o consumo de drogas.

Dentro da Jornada da Cidadania, tendas montadas na Praça Júlio Prestes ofereceram serviços médicos, emissão de documentos, assistência jurídica e psicológica e corte de cabelo, das 10h às 16h. Houve ainda shows e oficinas.

Um dos serviços prestados foi a Carreta da Saúde, idealizada pelo diretor do Cies (Centro de Integração de Educação e Saúde), Roberto Kikawa, que leva às diversas regiões atendimento especializado na área do câncer.

Durante o projeto o atendimento foi adaptado para os dependentes químicos com o objetivo de detectar o estado de saúde dessa população e encaminhá-los para o tratamento adequado quando necessário.

"Temos uma psicóloga aqui que trabalha com dependentes químicos. Estamos atentos à parte cardiológica, oftalmologia, glicemia, pressão e um exame clínico para fazer um atendimento mais efetivo".

A secretária estadual de Justiça e Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda, afirmou que a ação está associada à retirada dos dependentes químicos das ruas.

"Esses dependentes químicos estão sendo procurados pelos agentes de saúde e assistência social para que sejam encaminhados para eventuais internações e felizmente temos vários casos de pessoas que concordaram em ser internadas".

De acordo com balanço da secretaria, desde o dia 3 de janeiro, foram internados para tratamento 155 dependentes químicos e 1.123 foram encaminhados para serviços de saúde. Foram feitas 10.677 abordagens sociais, de saúde e por guardas municipais.

O número de prisões em flagrante chegou a 191 e foram capturados 48 condenados pela Justiça. A quantidade de drogas apreendidas chegou a 63,5 quilos.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) acompanhou a ação no final da manhã. A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de SP não soube informar quantas pessoas passaram pelo local.

Fonte: Folha de São Paulo

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