Keiko lançou a Frente Parlamentar em Defesa das Vítimas de Violência, onde solicita uma revisão no código penal que possa combater o crime organizado e a violência no país. A carta elaborada pela deputada sensibilizou o presidente do Senado, José Sarney, que se comprometeu com a causa.
“O dr. Marcos tem muita experiência nessa questão, então queríamos a opinião dele, levar sugestões que estão dando certo na Polícia Civil de São Paulo”, conta Keiko. Marcos Carneiro tem uma grande ligação com a família Ota, visto que na época do sequestro ocorrido com o filho Ives, o delegado trabalhava na Delegacia Antissequestro e ajudou muito no caso. “Além da investigação, ele nos deu apoio moral, espiritual, e muito conforto”.
O delegado geral lembra comovido da época em que trabalhou no caso Ives Ota, e de como foi triste quando receberam a notícia de que o menino havia sido assassinado. “Trabalhei sete anos na Antissequestro e para mim foi um período muito marcante, porque tirar um criminoso que pratica esse tipo de crime tão covarde, tão baixo, é muito importante”, explica Carneiro. Ives Ota foi sequestrado aos 8 anos de idade em 29 de agosto de 1997, por seguranças que trabalhavam nas lojas de seu pai. Na madrugada seguinte foi covardemente assassinado, ao reconhecer um dos sequestradores. Os criminosos ainda solicitaram o dinheiro do resgate, mas a Polícia Civil conseguiu prender os envolvidos.
“Agora que ela (Keiko) está na condição de deputada, sabendo da nossa luta, nos deu a possibilidade de opinarmos e sugerirmos algumas mudanças que poderiam acontecer a favor da sociedade. Estamos apostando que será algo muito positivo”, conclui Carneiro.
Por Silvia FreitasSite: Polícia Civil de São Paulo
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