São Paulo fechou 2011 com 4.189 homicídios dolosos (com intenção), 132 a menos que no ano anterior, quando foram registradas 4.321 mortes intencionais no Estado. A redução de 3,05% levou o Estado a completar o primeiro ano da história recente com taxa de 10 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. As informações constam das Estatísticas da Criminalidade, contabilizadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública. A taxa paulista de homicídios cai para 9,8/100 mil se descontadas 62 mortes em acidentes de trânsito, classificadas como dolosas em decorrência do estado de embriaguez dos motoristas que causaram os acidentes. Em 2010, o Estado registrou 21 mortes em acidentes de trânsito consideradas dolosas. Nos anos anteriores, este tipo de crime era tipificado, em geral, como homicídio culposo (sem intenção). A maior do mundo
Principal indicador internacional de criminalidade, a taxa de homicídios do Estado caiu 4,4%, de 10,4/100 mil, em 2010, para 10,0, em 2011. A taxa média de homicídios do Brasil é de 22,3/100 mil. Nos últimos 12 anos, São Paulo reduziu em 72% os crimes contra a vida, de 35,27/100 mil, em 1999, para 10,0/100 mil. É a maior redução de criminalidade de que se tem notícia no mundo nos últimos anos, em países, regiões ou cidades em situação de paz. Superior à de Bogotá, Medelín ou Cali, na Colômbia, que hoje apresentam taxas de mortes intencionais elevadas - respectivamente de 23/100 mil, 94,5/100 mil e 82,4/100 mil. Capital lidera com 9/100 mil
A diminuição dos crimes contra a vida em São Paulo é liderada pela capital, com queda de 14,4% e 173 casos a menos que no ano anterior. Maior cidade do país, com mais de 11 milhões de habitantes, a cidade de São Paulo registrou 1.023 homicídios ao longo de 2011, contra 1.196 em 2010. A taxa de homicídios da capital, de 9,0/100 mil, é inferior à média estadual, de 10,0/100 mil. Também colaboraram para a redução das mortes intencionais no ano passado seis das nove regiões do interior do Estado: Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Baixada Santista e Litoral Sul, e, finalmente, Presidente Prudente. A queda foi de 23,5% ou 41 casos a menos no Deinter-4 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e CPI-4 (Comando de Policiamento do Interior), que inclui cidades próximas a Bauru. Houve recuo de 16,4% ou 31 casos a menos na região de São José do Rio Preto (Deinter -5 e CPI-5), de 14,4% ou 37 casos a menos na área de Ribeirão Preto (Deinter-3 e CPI-3) e de 8,71% ou 29 casos a menos na região de Campinas (Deinter-2 e CPI-2). Completam a lista dos que reduziram os homicídios no interior a região Oeste do Estado (Deinter-8 e CPI-8, em Presidente Prudente), com queda de 2,9% e dois casos a menos, e a Baixada Santista e Litoral Sul, com diminuição de 1,1% e três casos a menos. O número de homicídios no interior, como um todo, manteve-se igual nos dois anos: 2.095 casos em 2010 e em 2011. Investimento em segurança
A SSP atribui a redução dos homicídios no Estado ao aumento do investimento do Governo do Estado em segurança pública, à retirada de 395 mil armas ilegais das ruas nos últimos 12 anos, à intensificação do policiamento preventivo e à investigação especializada de homicídios, pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e Setores de Homicídios das delegacias seccionais de polícia. De um orçamento médio de R$ 2 bilhões nos anos 90, São Paulo passou a destinar R$ 11,9 bilhões à área de segurança pública, em 2011. Este ano, o Governo do Estado deve investir R$ 13,7 bi na área de segurança. Redução dos roubos de carga
Entre os crimes patrimoniais praticados com armas, o roubo de carga apresentou redução de 4,6%, com 336 casos a menos. De janeiro a dezembro de 2011 foram registrados 6.958 roubos de carga no Estado, e 7.294 em 2010. Na capital, a diminuição foi de 4,8%, com 218 casos a menos. Na Grande São Paulo (exceto a capital), o recuo foi ainda mais significativo, de 22,2%, com 407 casos a menos que em 2010. Roubos em queda
Os roubos em geral se mantiveram estáveis. Oscilaram 1,1% para cima, com 2.591 casos a mais, porém, quando se leva em conta a taxa de roubos, que considera também o crescimento populacional, constata-se redução de 0,33%, de 564,5 roubos por 100 mil habitantes, em 2010, para 562,7/100 mil, em 2011. A capital e seis das nove regiões do interior colaboraram para a redução dos roubos em geral no Estado: Vale do Paraíba (Deinter-1), com queda de 4,8% e 492 casos a menos, região de Campinas (Deinter-2), com diminuição de 2,2% e 354 casos a menos, e área de São José do Rio Preto (Deinter-5), com recuo de 6,4% e 268 casos a menos. Também diminuíram os roubos as regiões de Piracicaba (Deinter-9) e Bauru (Deinter-4). O combate aos crimes contra o patrimônio é uma das prioridades estabelecidas pela Secretaria da Segurança Pública. Ao longo de 2011, tanto a Polícia Militar como a Polícia Civil intensificaram ações para evitar crimes contra o patrimônio, para identificar, localizar e prender seus autores e, sempre que possível, para restituir aos proprietários valores e bens subtraídos. Em relação a 2009, pico histórico dos roubos e ano em que o secretário Antonio Ferreira Pinto assumiu a Segurança Pública, o número de roubos caiu 8,4%, com 21.524 casos a menos. Sequestros
O número de extorsões mediante sequestro, que já era um dos mais baixos da série histórica, voltou a cair 2,74%, de 73 casos, em 2010, para 71, em 2011. Em relação a 2002, pico histórico dos sequestros, São Paulo já apresenta redução de 77,9%, de 321 casos para 71. Latrocínios
Os roubos seguidos de morte subiram 20,9%, com 53 casos a mais que no ano anterior. Foram registrados 306 roubos seguidos de morte em 2011, e 253 em 2010. A Polícia Civil criou uma delegacia especializada na investigação de latrocínios, no DHPP. Estudos das polícias indicam que a maior parte dos casos de latrocínios atinge pessoas que reagem a assaltos. As vítimas são, na maioria, homens que tentam impedir a subtração do patrimônio, praticada em geral por jovens sem experiência. A Polícia recomenda que as vítimas de roubos não reajam. A Polícia Militar intensificou o patrulhamento das áreas mapeadas com maior incidência de latrocínios e roubos. Muitas vezes, a viatura policial está situada em local bem próximo ao crime, precisando ser acionada pela população através do telefone 190 (Emergência). Quando isto acontece, são cada vez mais frequentes os casos em que a polícia consegue prender em flagrante os autores do crime, além de devolver aos proprietários os bens ou valores levados. Roubos e furtos de veículos
Os roubos de veículos cresceram 15,4% e os furtos de veículos, 4,2%, em relação a 2010. As polícias têm intensificado ações para evitar roubos e furtos de veículos, porém ainda sem resultados satisfatórios. A Polícia Civil trabalha para identificar e prender receptadores desses veículos levados. Já a PM direciona viaturas do Policiamento de Trânsito para cruzamentos e bairros mais perigosos. O aumento de roubos e furtos de veículos ocorre depois de sensível queda, desde 2001, apesar do aumento, durante esta década, da frota estadual de 12 milhões de veículos para 22 milhões. O número de veículos roubados em 2011 é 22% inferior ao registrado em 2001 – redução de 21.899 casos. Já a quantidade de veículos furtados é 8% menor que a contabilizada há 10 anos - 8.565 casos a menos que em 2001. Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública
Principal indicador internacional de criminalidade, a taxa de homicídios do Estado caiu 4,4%, de 10,4/100 mil, em 2010, para 10,0, em 2011. A taxa média de homicídios do Brasil é de 22,3/100 mil.
A diminuição dos crimes contra a vida em São Paulo é liderada pela capital, com queda de 14,4% e 173 casos a menos que no ano anterior. Maior cidade do país, com mais de 11 milhões de habitantes, a cidade de São Paulo registrou 1.023 homicídios ao longo de 2011, contra 1.196 em 2010. A taxa de homicídios da capital, de 9,0/100 mil, é inferior à média estadual, de 10,0/100 mil. Também colaboraram para a redução das mortes intencionais no ano passado seis das nove regiões do interior do Estado: Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Baixada Santista e Litoral Sul, e, finalmente, Presidente Prudente.
A SSP atribui a redução dos homicídios no Estado ao aumento do investimento do Governo do Estado em segurança pública, à retirada de 395 mil armas ilegais das ruas nos últimos 12 anos, à intensificação do policiamento preventivo e à investigação especializada de homicídios, pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e Setores de Homicídios das delegacias seccionais de polícia. De um orçamento médio de R$ 2 bilhões nos anos 90, São Paulo passou a destinar R$ 11,9 bilhões à área de segurança pública, em 2011. Este ano, o Governo do Estado deve investir R$ 13,7 bi na área de segurança.
Entre os crimes patrimoniais praticados com armas, o roubo de carga apresentou redução de 4,6%, com 336 casos a menos. De janeiro a dezembro de 2011 foram registrados 6.958 roubos de carga no Estado, e 7.294 em 2010. Na capital, a diminuição foi de 4,8%, com 218 casos a menos. Na Grande São Paulo (exceto a capital), o recuo foi ainda mais significativo, de 22,2%, com 407 casos a menos que em 2010.
Os roubos em geral se mantiveram estáveis. Oscilaram 1,1% para cima, com 2.591 casos a mais, porém, quando se leva em conta a taxa de roubos, que considera também o crescimento populacional, constata-se redução de 0,33%, de 564,5 roubos por 100 mil habitantes, em 2010, para 562,7/100 mil, em 2011.
O número de extorsões mediante sequestro, que já era um dos mais baixos da série histórica, voltou a cair 2,74%, de 73 casos, em 2010, para 71, em 2011. Em relação a 2002, pico histórico dos sequestros, São Paulo já apresenta redução de 77,9%, de 321 casos para 71.
Os roubos seguidos de morte subiram 20,9%, com 53 casos a mais que no ano anterior. Foram registrados 306 roubos seguidos de morte em 2011, e 253 em 2010. A Polícia Civil criou uma delegacia especializada na investigação de latrocínios, no DHPP.
Os roubos de veículos cresceram 15,4% e os furtos de veículos, 4,2%, em relação a 2010. As polícias têm intensificado ações para evitar roubos e furtos de veículos, porém ainda sem resultados satisfatórios. A Polícia Civil trabalha para identificar e prender receptadores desses veículos levados. Já a PM direciona viaturas do Policiamento de Trânsito para cruzamentos e bairros mais perigosos.
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