segunda-feira, 30 de abril de 2012

Armas derretidas vão virar trem para o progresso de SP

As armas apreendidas na campanha do desarmamento e que estavam guardadas nos fóruns foram derretidas a 3000 Cº na manhã de hoje (27) em Osasco. O governador Geraldo Alckmin, o secretário Antonio Ferreira Pinto, o ministro da justiça José Eduardo Cardoso e o presidente do Tribunal de justiça Ivan Sartori presenciaram a destruição.
As armas faziam parte de processos judiciais que foram encerrados e, não podendo ser usadas, ficavam guardadas nos fóruns, que acabavam sendo alvo de assaltos. A siderúrgica Etna Steel cedeu seu espaço para que as armas fossem derretidas. Com o aço líquido, a empresa terá matéria-prima para fabricar vagões de trens e plataformas de barcos. Alckmin lembrou que a demanda de São Paulo por trens aumentou muito e, por isso, é muito importante a destruição. “Armas que colocavam em risco a população foram transformadas em aço líquido para o desenvolvimento de São Paulo” afirmou. Sartori celebrou a destruição como um dia histórico: “As armas que estavam precariamente guardadas serão eliminadas e vidas serão poupadas”. O presidente da empresa, Carlos Roberto Seicentos, demonstrou satisfação pela parceria com o governo e colocou a siderúrgica à disposição.
Durante o evento, Alckmin, Sartori e Cardoso assinaram o Termo de Cooperação de Custódia de Armas de Fogo, que determina que as armas que não poderão ser destruídas (porque ainda passam por processo) devem ficar nos batalhões da Polícia Militar. O governador explicou: “Os fóruns não terão mais armas e, quando o processo encerrar, serão destruídas nos fornos”.


Camila Lessa

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