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José Luis da Conceição/Governo do Estado
Entre o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro, e o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, Geraldo Alckmin assina a nomeação de 967 policiais civis
O governador Geraldo Alckmin assinou hoje o termo de nomeação de 967 novos policiais civis. São 610 investigadores e 357 escrivães aprovados em concurso público. O evento aconteceu na manhã desta sexta na Academia da Polícia Civil, na Cidade Universitária, no bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo.
Depois de discorrer sobre as semelhanças entre a medicina e a investigação policial, atividades que exigem estudo, inteligência e perspicácia, o governador, que é médico anestesiologista, autorizou a realização de concurso público para a contratação de 1.000 agentes policiais. Para tanto, o Governo do Estado vai transformar 1.000 cargos vagos de carcereiros em agentes policiais.
A mudança que só foi possível pela desativação de centenas de carceragens que funcionavam em distritos policiais. “Vamos transformar mais de mil vagas de carcereiro para investigador justamente porque a meta é zerar presos em distritos policiais”, afirmou o governador.
O governador Geraldo Alckmin reafirmou o compromisso de “zerar” os presos em delegacias de polícia até o final da gestão, em 2014. Ano que vem, pretende desativar todas as carceragens femininas. Permanecem hoje sob custódia da Polícia Civil 6.500 presos, o que equivale a aproximadamente a 3,5% do total da população carcerária.
Novos concursos
O governador autorizou a realização de outros dois concursos públicos para a seleção de investigadores e escrivães. O delegado geral de polícia, Marcos Carneiro Lima, calcula que esses concursos tenham 2.000 vagas, entre as não preenchidas pelo concurso atual e surgidas a partir de aposentadorias de policiais. “No total”, estimou Carneiro, “devemos contratar cerca de 3.000 novos policiais no ano que vem”.
A nomeação dos novos policiais contou com a presença do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, que foi autorizado por Alckmin a lançar o edital para novos concursos.
Ferreira entende que os concursos contribuirão para que o quadro da Polícia Civil seja renovado, ao mesmo tempo em que vários policiais deixam a carreira, graças à aposentadoria, principalmente no interior, onde alguns funcionários de prefeituras atuam nas delegacias. “Queremos reverter esse quadro, daí a importância desses novos policiais”, explicou o secretário da Segurança Pública.
Terceirização dos concursos
O delegado geral de polícia, Marcos Carneiro Lima, anunciou que os próximos concursos para seleção de policiais civis serão terceirizados. A primeira fase dos processos seletivos será realizada por empresas especializadas, contratadas por meio de licitação. Espera-se que essas empresas ofereçam mais agilidade e transparência ao processo seletivo.
Carneiro adiantou que os próximos concursos serão estaduais, e não mais seccionalizados (regionalizados por seccional de polícia), para evitar que vagas deixem de ser preenchidas em determinadas localidades. Nem todas as vagas de escrivães e investigadores foram preenchidas no último processo seletivo.
Novo formato dos cursos
Depois que tomarem posse, no começo do ano que vem, os 967 novos policiais farão um curso de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol). O curso, mais sintético que os anteriores, terá três meses de duração, com ênfase no uso de arma de fogo e estrutura de funcionamento da polícia.
Para ele, o trabalho de policial civil se aprende no dia a dia da delegacia: “É uma carreira sui generis, por isso, o verdadeiro aprendizado será no cotidiano da delegacia”.
Depois afirmar que São Paulo “é a 24ª economia do mundo”, com PIB de U$ 685 bilhões, o governador Geraldo Alckmin reiterou a decisão de investir na melhoria das condições de trabalho das polícias. “Segurança é o desafio do mundo moderno”, disse, acrescentando que “não há nada mais importante no regime democrático que o cumprimento da lei”.
Para onde irão os nomeados
Do total de nomeados, há 36 investigadores e 5 escrivães para a região de São José dos Campos; 62 investigadores e 30 escrivães para o Deinter-2, região de Campinas; para a região de Ribeirão Preto, Deinter-3, 44 investigadores e 36 escrivães; região de Bauru, Deinter-4, 50 investigadores e 48 escrivães; na região de São José do Rio Preto, 49 investigadores e 44 escrivães; Para a Baixada Santista, Deinter-6, 54 investigadores; 55 investigadores e 49 escrivães para a região do Deinter-7, Sorocaba; na região do DEMACRO, grande São Paulo, 200 investigadores e 71 escrivães; Presidente Prudente, Deinter-8, 35 investigadores e 32 escrivães e, finalmente, para a região de Piracicaba, Deinter-9, 25 investigadores e 42 escrivães.
Depois de discorrer sobre as semelhanças entre a medicina e a investigação policial, atividades que exigem estudo, inteligência e perspicácia, o governador, que é médico anestesiologista, autorizou a realização de concurso público para a contratação de 1.000 agentes policiais. Para tanto, o Governo do Estado vai transformar 1.000 cargos vagos de carcereiros em agentes policiais.
A mudança que só foi possível pela desativação de centenas de carceragens que funcionavam em distritos policiais. “Vamos transformar mais de mil vagas de carcereiro para investigador justamente porque a meta é zerar presos em distritos policiais”, afirmou o governador.
O governador Geraldo Alckmin reafirmou o compromisso de “zerar” os presos em delegacias de polícia até o final da gestão, em 2014. Ano que vem, pretende desativar todas as carceragens femininas. Permanecem hoje sob custódia da Polícia Civil 6.500 presos, o que equivale a aproximadamente a 3,5% do total da população carcerária.
Novos concursos
O governador autorizou a realização de outros dois concursos públicos para a seleção de investigadores e escrivães. O delegado geral de polícia, Marcos Carneiro Lima, calcula que esses concursos tenham 2.000 vagas, entre as não preenchidas pelo concurso atual e surgidas a partir de aposentadorias de policiais. “No total”, estimou Carneiro, “devemos contratar cerca de 3.000 novos policiais no ano que vem”.
A nomeação dos novos policiais contou com a presença do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, que foi autorizado por Alckmin a lançar o edital para novos concursos.
Ferreira entende que os concursos contribuirão para que o quadro da Polícia Civil seja renovado, ao mesmo tempo em que vários policiais deixam a carreira, graças à aposentadoria, principalmente no interior, onde alguns funcionários de prefeituras atuam nas delegacias. “Queremos reverter esse quadro, daí a importância desses novos policiais”, explicou o secretário da Segurança Pública.
Terceirização dos concursos
O delegado geral de polícia, Marcos Carneiro Lima, anunciou que os próximos concursos para seleção de policiais civis serão terceirizados. A primeira fase dos processos seletivos será realizada por empresas especializadas, contratadas por meio de licitação. Espera-se que essas empresas ofereçam mais agilidade e transparência ao processo seletivo.
Carneiro adiantou que os próximos concursos serão estaduais, e não mais seccionalizados (regionalizados por seccional de polícia), para evitar que vagas deixem de ser preenchidas em determinadas localidades. Nem todas as vagas de escrivães e investigadores foram preenchidas no último processo seletivo.
Novo formato dos cursos
Depois que tomarem posse, no começo do ano que vem, os 967 novos policiais farão um curso de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol). O curso, mais sintético que os anteriores, terá três meses de duração, com ênfase no uso de arma de fogo e estrutura de funcionamento da polícia.
Para ele, o trabalho de policial civil se aprende no dia a dia da delegacia: “É uma carreira sui generis, por isso, o verdadeiro aprendizado será no cotidiano da delegacia”.
Depois afirmar que São Paulo “é a 24ª economia do mundo”, com PIB de U$ 685 bilhões, o governador Geraldo Alckmin reiterou a decisão de investir na melhoria das condições de trabalho das polícias. “Segurança é o desafio do mundo moderno”, disse, acrescentando que “não há nada mais importante no regime democrático que o cumprimento da lei”.
Para onde irão os nomeados
Do total de nomeados, há 36 investigadores e 5 escrivães para a região de São José dos Campos; 62 investigadores e 30 escrivães para o Deinter-2, região de Campinas; para a região de Ribeirão Preto, Deinter-3, 44 investigadores e 36 escrivães; região de Bauru, Deinter-4, 50 investigadores e 48 escrivães; na região de São José do Rio Preto, 49 investigadores e 44 escrivães; Para a Baixada Santista, Deinter-6, 54 investigadores; 55 investigadores e 49 escrivães para a região do Deinter-7, Sorocaba; na região do DEMACRO, grande São Paulo, 200 investigadores e 71 escrivães; Presidente Prudente, Deinter-8, 35 investigadores e 32 escrivães e, finalmente, para a região de Piracicaba, Deinter-9, 25 investigadores e 42 escrivães.
Luiz do Vale e Souza
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